O Ibovespa (IBOV) operou de lado na sessão desta segunda-feira (28), em linha com Wall Street, que oscilou hoje refletindo o cenário de incerteza em relação às taxações de Donald Trump.
Assim, o principal índice da bolsa brasileira alta de 0,21%, a 135.015,89mil pontos.
O presidente dos Estados Unidos afirmou que as negociações para recuar nas taxas impostas contra a China estavam em andamento. No entanto, autoridades chinesas refutaram Trump, declarando que não estão negociando um acordo.
De acordo com Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da Eu me banco, após as declarações, os investidores mantém uma cautela maior, com alta aversão à risco.
Além disso, aqui no Brasil, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, discursou sem deixar sinais de uma possível queda de juros. “O discurso mais hawkish, na minha visão, colaborou para a alta dos juros futuros hoje”, afirmou Louzada.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,73%, aos R$ 5,64. Nos últimos sete dias úteis a divisa acumulou perdas de 4,11%. Em abril a moeda acumula queda de 1,02%.
Altas e quedas no Ibovespa
As ações da Automob (AMOB3) tiveram a maior alta do pregão, subindo 8,33%. A empresa nunciou a aprovação do grupamento de ações da companhia na proporção de 50 para 1, decisão que vale para as ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.
Na ponta negativa, a Azul (AZUL4) seguiram protagonizando quedas no Ibovespa. Os papéis despencaram 0,51%, acumulando perdas de mais de 40% no mês de abril.
O forte movimento de queda observado nos últimos pregões ocorre após o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, em mais um avanço no processo de reestruturação financeira.
Exterior
Confira o fechamento dos índices de Nova York:
- Dow Jones: +0,28%, aos 40.227,59 pontos;
- S&P 500: +0,06%, aos 5.528,75 pontos;
- Nasdaq: -0,10%, aos 17.366,13 pontos.